sábado, 3 de abril de 2010
Fazendeiros Virtuais
quarta-feira, 24 de março de 2010
RN -087, até que enfim!
Com essa informação é hora de comemorar o momento, até que enfim a governadora assinou a ordem de serviço para pavimentação asfáltica da O87, essa estrada será um beneficio enorme para os municipios da Serra de San´t ana, trará junto consigo o desenvolvimento dos municipios adjacentes a serra. Um investimento que interligará a capital do estado com o seridó por um espaço de tempo bem mais ágil e rapido, preservando assim os amortecedores e o automóveis que por ali tramintam.
sábado, 20 de março de 2010
Apesar de tudo, ainda é Lula.
domingo, 14 de março de 2010
Quando a natureza mata
| Ilustração Atômica Studio |
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante. Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, "fazendo parte do time", no parque americano.
Antes de usar um adesivo "salve as baleias", eu quero um adesivo "salve as pessoas, que são parte da natureza".
Lya Luft é escritora
domingo, 7 de março de 2010
XIII Caminhada Jovem acontece em Lagoa Nova
quinta-feira, 4 de março de 2010
Lula e suas contradições
Alguns leitores habituais do blog fazem uma leitura que considero benevolente da tal consideração de Lula, segundo a qual o apoio do Brasil ao Irã prosseguirá enquanto a Constituição brasileira estiver sendo respeitada. Para recordar, a fala é esta:
“O Brasil mantém sua posição. O Brasil tem uma visão clara sobre o Oriente Médio e sobre o Irã. O Brasil entende que é possível construir outro rumo. Eu já disse para o Obama: ‘Não é prudente encostar o Irã na parede. O que é prudente é estabelecer negociações. Eu quero para o Irã o mesmo que quero para o Brasil: utilizar o desenvolvimento da energia nuclear para fins pacíficos. Se o Irã tiver concordância com isso, terá apoio do Brasil. Se quiser ir além disso, o Irã irá contra o que está previsto na Constituição brasileira e, portanto, não podemos concordar”.
Qual é a minha questão? Quando a ONU, os EUA e países europeus propõem sanções contra o Irã, a Constituição brasileira não está em pauta. Aliás, não está a de nenhum país. Mas a Carta da AIEA está. Por que Lula evoca a nossa Constituição? Vai ver é porque ela estabelece que a energia nuclear está destinada a fins pacíficos. Como o pacifista Ahmadinejad diz a mesma coisa sobre aquele programa… Ou melhor: de vez em quando, ele diz a mesma coisa; às vezes, ele promete destruir Israel… Enquanto o mundo tentava negociar com o país, e o Brasil pedia compreensão, a turma de Ahmadinejad ia testando mísseis e anunciando avanços no programa nuclear secreto.
Ademais, lembrou bem o leitor Mauro Costa: se é para ficar brincando de usar a Constituição pra apoiar um país beligerante, que desenvolve um programa nuclear secreto e que financia, hoje, o terrorismo em três países — Iraque, Líbano e no território palestino da Faixa de Gaza —, então vamos lembrar o Artigo 4º a Lula:
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Encerro
O que vai acima não lhes parece explicar o apoio incondicional do Brasil ao Irã?
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Entrando nos trilhos
Nos últimos 25 anos, grandes cidades brasileiras cogitaram adotar veículos leves sobre trilhos (VLTs) para resolver seus problemas de transporte coletivo. Netos dos velhos bondes, os VLTs são um misto de metrô e ônibus, com a diferença de que custam a metade do primeiro e transportam quatro vezes mais passageiros que o segundo. Há dois anos, os projetos de implantação do sistema começaram a sair do papel no Nordeste. Desde dezembro do ano passado, os VLTs trafegam no sertão cearense, nos 14 quilômetros que ligam Crato a Juazeiro do Norte. Recife, Fortaleza e Maceió estão adaptando suas malhas ferroviárias e têm VLTs já em linha de montagem. João Pessoa e Natal iniciarão as obras de seus sistemas ainda neste ano. No Nordeste, o custo de implantação do novo modelo de transporte é reduzido, porque os comboios vão circular sobre linhas que pertenciam à Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e que estavam subutilizadas ou abandonadas. No litoral paulista, Santos construiu novas vias e deverá colocar o VLT para rodar ainda neste ano.
A Copa de 2014 deu o impulso que faltava ao VLT. Todas as doze cidades-sede incluíram esses veículos em seus planos para o campeonato. Em São Paulo, o novo sistema terá duas funções: ligar o Aeroporto de Congonhas ao Estádio do Morumbi e conectar algumas linhas do metrô, como ocorre em Paris. Até o início dos jogos, o Brasil investirá 23 bilhões de reais em trens urbanos - com o VLT à frente. As indústrias ferroviárias já receberam encomendas de 120 veículos e disputam licitações para montar outros 200. O mercado é tão promissor que o gigante francês Alstom, detentor de 26% do mercado mundial de trens, passou a cogitar abrir, no Brasil, uma unidade para fabricá-los. "Se as perspectivas se confirmarem, abriremos a nova planta", diz Philippe Delleur, presidente da Alstom no Brasil. Desde 2008, uma empresa nacional explora o setor: a cearense Bom Sinal. Foi ela a primeira a produzir VLTs próprios para as linhas da RFFSA. Seus vagões são uma versão mais barata dos similares europeus: por dentro, são idênticos a um ônibus urbano, mas custam 40% menos que um veículo importado. Por causa das condições vantajosas que oferece, a Bom Sinal já recebeu encomendas de 69 vagões e pedidos de orçamento de cinquenta prefeituras. Com os VLTs, o país poderá voltar aos trilhos de um transporte eficiente.
Nota do sobrinho: Os VLTs aparecem como solução para o grande problema do Brasil em ter adotado como principal sistema de transporte, o rodoviário, porem com essa inovação virão melhorias para amenizar o nosso bolço e o meio ambiente.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Carbono 14

Ontem na aula de física no cursinho o meu professor comentou sobre a importãncia do carbono 14 para a datação histórica, então decidi compartilhar com vocês um pouco do que sei sobre esse composto tão importante para a história. A origem do carbono 14 se da através dos raios cosmicos que entram na atmosfera terrestre em grandes quantidades, para se ter um exemplo, cada pessoa é atingida por cerca de meio milhão de raios cósmicos a cada hora. Não é nada raro um raio cósmico colidir em outro átomo na atmosfera e criar um raio cósmico secundário na forma de um nêutron energizado, e que esses nêutrons energizados, por sua vez, acabem colidindo com átomos de nitrogênio. Quando o nêutron colide, um átomo de nitrogênio 14 (com sete prótons e sete nêutrons) se transforma em um átomo de carbono 14 (seis prótons e oito nêutrons) e um átomo de hidrogênio (um próton e nenhum nêutron). O carbono 14 é radioativo e tem meia-vida de cerca de 5.700 anos. Os átomos de carbono 14 criados por raios cósmicos combinam-se com oxigênio para formar dióxido de carbono, que as plantas absorvem naturalmente e incorporam a suas fibras por meio da fotossíntese. Como os animais e humanos comem plantas, acabam ingerindo o carbono 14 também. A relação de carbono normal (carbono 12) pela de carbono 14 no ar e em todos os seres vivos mantém-se constante durante quase todo o tempo. Talvez um em cada trilhão de átomos de carbono seja um átomo de carbono 14. Os átomos de carbono 14 estão sempre decaindo, mas são substituídos por novos átomos de carbono 14, sempre em uma taxa constante. Nesse momento, seu corpo tem uma certa porcentagem de átomos de carbono 14 nele, e todas as plantas e animais vivos têm a mesma porcentagem que você. E vocês devem está se perguntando, como isso vai ajudar na datação de fósseis? simples, nos seres vivos temos uma porcentagem de carbono 12 (normal) e quando moremos ele para de recair e o carbono 14 continua decaindo. Desta forma é que atrvés de uma relação matemática podemos fazer as datações de fósseis. Espero que vocês tenham compreendido um pouco sobre esse asunto tão importante para o nosso cotidiano, vou ficando por aqui e até a próxima meu queridos leitores.